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Acusado de estupros em série de crianças foi condenado a mais de 134 anos de prisão

Um homem foi condenado a mais de 134 anos de prisão por estupros em série de crianças de uma comunidade rural em Arinos, no Noroeste de Mina...


Um homem foi condenado a mais de 134 anos de prisão por estupros em série de crianças de uma comunidade rural em Arinos, no Noroeste de Minas Gerais.

“O réu, um foragido do Rio de Janeiro, chegou à comunidade com identidade falsa, conquistou a confiança dos moradores da comunidade e praticou os crimes de 1998 a 2021. Ele ameaçava as vítimas dizendo que elas e seus pais seriam mortos, caso fosse denunciado. Por utilizar a falsa identidade, ele foi condenado, também, a cinco meses de detenção”, divulgou o Ministério Público de Minas Gerais.

Ainda de acordo com o MPMG, por conta da gravidade dos crimes, ele não terá direito de recorrer da decisão em liberdade. O nome do réu não foi divulgado.

“Ele já estava detido na unidade prisional de Buritis porque, no dia 30 de novembro de 2021, o promotor de Justiça Ederson Morales Novakoski propôs a Ação Penal com pedido de prisão preventiva, que foi acolhido pela Justiça.”

Na ação penal, o promotor destacou que o réu manteve relação de amizade com os moradores da comunidade, o que permitia que frequentasse a casa das vítimas

“Assim, além de terem sido violentadas, algumas vezes as crianças foram acusadas por membros da comunidade de serem mentirosas e de terem sido as causadoras do estupro. Várias vítimas relataram sofrer de problemas psiquiátricos, como depressão, em razão da violência e das acusações.”

Conforme o MPMG, Ederson Morales Novakoski pediu a condenação do réu por estupro, já que uma das vítimas tinha entre 14 e 18 anos quando foi violentada, e também por estupro de vulnerável, já que as outras tinham menos de 14 anos quando sofreram os abusos.

Ainda segundo o Ministério Público, ao se manifestar, o juiz ressaltou na sentença que: “há nos autos notícia de que o réu residia num ‘grupo’ próximo a uma igreja frequentada pelas crianças. Após os cultos, as crianças eram atraídas pelo réu com doces, chocolates e módicas quantias em dinheiro. Lá chegando, as crianças eram vítimas de vários abusos sexuais”.

Com informações do Jornal de Brasilia

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