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Após investigar major, coronel da PM é exonerado; entenda o caso

O corregedor adjunto da Polícia Militar que apurava três inquéritos policiais militares (IPM) envolvendo o major Fábio Borges e a polêmica “...


O corregedor adjunto da Polícia Militar que apurava três inquéritos policiais militares (IPM) envolvendo o major Fábio Borges e a polêmica “carona em viatura” foi exonerado. O coronel Marcus Paulo Koboldt foi retirado do cargo nesta quarta-feira (19/1), após publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Ele irá assumir a subchefia de operações do Departamento de Operações (DOp) da PMDF.

O coronel conduzia o IPM que investiga as circunstâncias da ligação para o 190 na qual se ordenou que uma viatura da PMDF fosse até a casa do major, no Park Way, e levasse funcionários que trabalhavam em uma festa para casa, em Ceilândia.

Segundo informações da corporação, o major Fábio Borges estaria “visivelmente embriagado” quando determinou o traslado, ocorrido em 22 de dezembro do ano passado.

Questionado a respeito da ordem, aparentemente ilegal, o major teria afirmado que a determinação havia partido do subcomandante-geral da PMDF, Hércules Freitas. “[Os policiais] podiam falar com quem quisessem, pois era uma ordem do subcomandante-geral”, relata o registro de atividade policial.

Afastamento

Durante a abordagem, o Centro de Operações da Polícia Militar confirmou que a ligação havia sido feita de fato pelo subcomandante-geral. Diante do desdobramento, os militares foram orientados a realizar os procedimentos que achassem cabíveis.

Oito dias depois, o major que ligou para o 190 e ordenou “carona em viatura” foi afastado das funções que exercia no gabinete do Subcomando-Geral da PMDF. No entanto, fotos tiradas na festa ocorrida na casa do major mostram que a cúpula da PMDF estava presente, entre eles o comandante-geral da corporação, Márcio de Cavalcante Vasconcelos, além de Hércules Freitas.

Em nota, Márcio de Cavalcante Vasconcelos informou que o Comando-Geral da PMDF vai instaurar procedimento apuratório competente para investigar o caso. “O Comando da PMDF ratifica que não compactua com nenhuma atitude de qualquer policial que seja contrária à legalidade e aos princípios éticos e morais que devem reger a administração pública”, disse.

O que diz a Polícia Militar

A Polícia Militar do DF informou que a “publicação do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (19), em que exonera o coronel Marcus Paulo Koboldt, que ocupava o cargo de corregedor adjunto, da Corregedoria-Adjunta do Departamento de Controle e Correição da PMDF, não tem relação com as investigações envolvendo o major Fábio Borges.”

Segundo a corporação, a “movimentação ocorreu para outros oficiais em vários setores e foi necessária, pois necessitava de adequações em virtude das últimas promoções de 25/12/2021. Além disso, o coronel Kobolt agora irá assumir a subchefia de Operações do Departamento de Operações da PMDF por ter vasta experiência e expertise na área operacional da corporação. Informamos ainda que as investigações não foram interrompidas sobre o caso.”

Com informações do Metrópoles

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