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Hora do adeus! Foi sepultado em Brasilia corpos do pilotos de Marília Mendonça, veja

  O piloto Geraldo Medeiros Júnior, que operava o avião que caiu em Minas Gerais na sexta-feira (5) com a cantora Marília Mendonça e mais tr...

 


O piloto Geraldo Medeiros Júnior, que operava o avião que caiu em Minas Gerais na sexta-feira (5) com a cantora Marília Mendonça e mais três pessoas, foi sepultado em Brasília no final da manhã deste domingo (7) sob aplausos e homenagens de amigos e parentes.

Medeiros Júnior levava a cantora para uma apresentação em Caratinga (MG), mas o avião caiu a cerca de 5 km do aeroporto da cidade. O piloto deixou a esposa, mãe, dois irmãos e três filhos, de 4, 11 e 19 anos. Durante o velório, os presentes exaltaram a experiência dele como aviador e sua humildade. Além de Marília Mendonça, ele trabalhou para Amado Batista e outros famosos, mas tinha, por hábito não falar sobre os artistas com quem trabalhava.

O piloto era natural de Floriano (PI) e trabalhava como piloto, segundo parentes, há cerca de 30 anos. O irmão, Antônio Helder de Medeiros, 53 anos, veio de ônibus de Floriano e chegou perto do fim do velório. Ele descreveu Medeiros Júnior, o caçula, como uma pessoa calada, mas sempre disposta, que amava a aviação e a liberdade, e que lutou muito para virar piloto.


"Eu sou o que mora com a minha mãe e agora vou ter que cuidar dela. Mas, pelo menos, meu irmão foi uma pessoa muito presente na família, uma pessoa de responsabilidade, integridade, sempre pronto para tudo. Deixou um grande legado. Só temos que agradecer por ele ser nosso irmão, nosso amigo de luta. Ao menos, passou dessa vida para a outra fazendo o que gosta", desabafou.


Medeiros Júnior estava de férias, mas teve o período de descanso cancelado depois que dois colegas pediram demissão. Aposentado, o piloto nunca parou de trabalhar e costumava ir ao hangar mesmo nos finais de semana.

Antônio Helder contou que os irmãos vieram do Piauí a Brasília para o pai trabalhar na cidade. Moraram na Asa Norte e na quadra 210 Sul. Geraldo estudou no Setor Leste e desde cedo começou a se preparar para ser piloto. O primeiro curso que fez foi o de paraquedista. Depois, de piloto privado. Ficava andando no aeroporto procurando emprego.


O primeiro trabalho como piloto foi em uma empresa de táxi aéreo. Fez carreira na TAM onde chegou a comandante e se aposentou. Depois, voltou a fazer táxi aéreo. Na pandemia, trabalhou transportando oxigênio e vacinas para Manaus (AM) durante o colapso do sistema de saúde no estado. Também levou pacientes e familiares da capital amazonense para outros locais do país.

O corpo do copiloto da aeronave, Tarciso Pessoa Viana, de 37 anos, que também morava em Brasília, foi velado às 11h, no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga. Ele deixou dois filhos, de 5 e 21 anos, além da esposa grávida de 7 meses. Os corpos do piloto e do copiloto foram liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) no sábado (6) e o translado de Minas Gerais a Brasília ficou sob responsabilidade da PEC Táxi Aéreo, empresa onde os comandantes trabalhavam.

Com informações do R7.com


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