Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os rodoviários do Distrito Federal decidiram cumprir a ameaça de greve prevista para esta segunda-f...
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Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília |
Os rodoviários do Distrito Federal decidiram cumprir a ameaça de greve prevista para esta segunda-feira (3). 100% da frota está fora de circulação desde as primeiras horas do dia.
O Tribunal de Justiça (TJDFT) havia dito que os rodoviários têm direito de fazer greve, mas determinado que 60% da frota circulasse nos horários de pico, e 40% em demais momentos. Porém, o Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater) decidiu manter a paralisação total. A multa prevista é de R$ 50 mil
A expectativa é de que a greve dure 24 horas. Os rodoviários pedem que a categoria seja incluída no plano de vacinação do DF. Desde o início da pandemia, 31 profissionais morreram vítimas da covid-19. Atualmente, não há previsão para que estes funcionários sejam vacinados.
O desembargador do trabalho Brasilino Ramos, do TJDFT, marcou uma audiência remota para às 15h30 desta segunda (3) para se discutir sobre a greve.
Com isso, as paradas de ônibus ficaram lotadas no início da manhã. Absolutamente nenhum coletivo passou pelos pontos até a última atualização desta matéria. As tarifas dos aplicativos de transporte cresceram em meio à alta demanda.
Metroviários
Paralela à greve dos rodoviários, os servidores do Metrô-DF também mantêm paralisação. Já são 15 dias de greve da categoria. No entanto, a suspensão não é total: 15 dos 24 trens circulam nos horários de pico.
A reivindicação dos metroviários é diferente da dos rodoviários. O sindicato da categoria (SindMetrô) pede revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e acusa o Metrô-DF de cortar o auxílio-alimentação dos funcionários. O SindMetrô também quer que a obrigatoriedade de 60% dos trens em horário de pico caia para 30%.
Até o momento, não há acordo. O governador Ibaneis Rocha acusa a categoria de fazer greve política; o SindMetrô, nega.
Com informações da Agência Brasilia
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