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Inclusão e Dignidade: conheça o Centro Catarinense de Reabilitação do Governo do Estado que oferece próteses à população do estado

  A constituição brasileira garante a saúde como um direito de todos e um dever do Estado. E a determinação da Carta Magna pode ser vista na...

 A constituição brasileira garante a saúde como um direito de todos e um dever do Estado. E a determinação da Carta Magna pode ser vista na prática no Centro Catarinense de Reabilitação (CCR), em Florianópolis. A instituição atende a população há 52 anos e pertence à Secretaria de Estado da Saúde vinculada à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação (SUR)

Secom SC


O centro oferece programas para Deficiência Física, Neuroreabilitação Adulto, Reabilitação Pediátrica, além de ações para Deficiência Intelectual e Espectro do Autismo. Por lá passam cerca de 5 mil pacientes todos os meses em busca de atendimento e equipamentos que nem sempre são encontrados em clínicas particulares ou que custam muito caro e impedem o acesso das pessoas.

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Por ano, o local entrega uma média de 4.800 equipamentos, que incluem órteses, próteses e cadeiras de roda. O centro conta inclusive com uma oficina para fabricação e manutenção de próteses que são destinadas a um público amplo de pacientes: crianças, adolescentes, idosos, pessoas com paralisia cerebral, paraplégicos ou tetraplégicos.

“Foi entre ficar numa cama em depressão e ter saúde e levantar e seguir em frente”

Depois de sofrer um acidente de moto, em 2017, Ordália de Almeida Pudkuva, de 58 anos, perdeu a perna esquerda, mas graças ao trabalho do Centro de Reabilitação, ela pode fazer uma escolha: “Foi entre ficar numa cama em depressão e ter saúde e levantar e seguir em frente. Eu pude levantar, já que o governo do estado me deu essa possibilidade, né? Eu achei maravilhoso.

Desde 2018, Ordália passou a ser atendida pelo Centro de Reabilitação. Depois das primeiras consultas logo chegou o dia de receber a prótese e retomar um pouco da autoestima e autonomia perdidas.

“Eu não me vejo hoje sem a minha prótese e condição de comprar a gente geralmente não tem. Porque são materiais caros, que o governo fornece, então a gente agradece faz uso mesmo de verdade. A minha eu faço bom uso. Eu não paro, sou muito ativa. Daí eu preciso”, explica, lembrando também que a peça passa por ajustes gratuitos sempre que necessário sem burocracia ou demora.

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E assim como Ordália, todos os pacientes atendidos pela instituição contam com um equipamento alemão chamado Lasar. É uma máquina que faz o alinhamento da prótese para que o ajuste fique perfeito proporcionando um uso confortável e sem machucar, como explica a fisioterapeuta chefe do Setor de Órtese e Prótese, Flaviana Minela. “Depois de colocada a prótese ele sobe nessa plataforma e o alinhamento é feito em três dimensões. Então os sensores captam a posição do paciente em cima da plataforma com uma descarga de peso que realiza em cima da plataforma e dessa maneira, visualizando por um tablet, eles conseguem identificar se a prótese está alinhada ou não. É um diferencial bem importante assim melhora bastante a qualidade de vida do usuário da prótese”, esclarece a fisioterapeuta que destaca que o equipamento não está disponível na rede particular de Florianópolis.

Para ter acesso a todo esse cuidado, o paciente precisa ter o encaminhamento pelo município de origem ou pela secretaria municipal de Saúde para a regulação do estado. “Essa consulta sempre é regulada, então o ingresso sempre vai ser esse. Uma vez, ele sendo nosso paciente a gente já consegue agendar ele aqui conforme o nosso fluxo. Como nós dispensamos (entregamos) equipamentos esse mesmo paciente vai precisar de mais de um equipamento geralmente. E esse equipamento que ele recebe hoje, daqui a um ou dois anos ele vai ter que receber de novo, cadeira de rodas ou uma prótese, então a gente sempre atende os mesmos pacientes durante anos”, explica a enfermeira chefe do Setor de Órtese e Prótese, Carolina Rocha.

O programa também conta com um núcleo de Reabilitação Intelectual e Transtorno do Espectro do Autismo que faz cerca de 700 atendimentos de crianças de 0 a 14 anos por mês.

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Fonte: Christiano Vasconcellos | Secom SC

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