Em entrevista ao jornalista Ullisses Campbell, Daniel Bento, como prefere ser chamado, também falou sobre perdão e Andreas Richthofen. Rep...
Em entrevista ao jornalista Ullisses Campbell, Daniel Bento, como prefere ser chamado, também falou sobre perdão e Andreas Richthofen.
Reprodução/Metrópoles |
Primeiro, Daniel
diz que não teria mais nada para falar com ela e que a história dele com a
antiga namorada acabou em 31 de outubro de 2002, quando assassinaram o casal
von Richthofen.
“Agora, ela
[Suzane] é vítima de si mesma. Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No
entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava
esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua,
falaria ‘boa sorte na sua caminhada’. E mudaria de calçada”, conta.
Daniel, Cristian
(irmão dele) e Suzane foram condenados pela morte do casal Manfred e Marísia,
pais de Suzane, em 2002.
“A ideia [de matar
os pais] foi dela, mas não me eximo da responsabilidade. Uma pena foi a gente
envolver o Cristian, que tentou melar o plano várias vezes”, afirma Daniel na
entrevista.
Aliás, ele falou
também sobre pesadelos que chegou a ter com o casal enquanto esteve preso.
Segundo ele, os pesadelos passaram a ser sonhos.
“Hoje, o casal Richthofen aparece no meu sonho sempre fazendo coisas boas para mim. Outro dia sonhei com o Manfred e a Marísia me perdoando e apoiando o meu recomeço”, conta o egresso de 42 anos, que hoje trabalha com customização de motos.
Arrependimento e perdão
Ele se diz
arrependido. E afirma que a maior dor que sente ao falar do caso é pensar em
Andreas, o irmão mais novo de Suzane. “Ele é a maior vítima disso tudo”,
admite.
Andreas, à época,
tinha 14 anos e chegou a falar em perdão à época do julgamento. Mas Daniel
sente que precisa encontrá-lo novamente.
“Esse perdão
venceu porque ele era um garoto e hoje é adulto. Ainda não tive oportunidade de
encontrá-lo depois que saí de Tremembé. O Andreas era meu irmão. Sonho com o
dia em que terei um acerto de contas definitivo com ele. Ainda estou me
preparando psicologicamente para procurá-lo, abraçá-lo e beijá-lo. Nem sei se
tenho essa coragem. Só de pensar nele fico desestabilizado emocionalmente”,
confessa.
Fonte: Leonardo Meireles/Metrópoles
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