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Antes de acidente que matou motociclista advogado postou fotos em bar; veja

Para os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acionados para atuar no acidente de trânsito na BR-060, no sábado (30/7), que matou um m...


Para os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acionados para atuar no acidente de trânsito na BR-060, no sábado (30/7), que matou um motociclista, o condutor que colidiu com a moto apresentava sinais de embriaguez. Ainda segundo policiais rodoviários e militares que atuaram na ocorrência, havia garrafas de bebida alcoólica perto e dentro do carro envolvido na colisão.

O acidente aconteceu por volta das 2h no Km 6 da via, perto do estacionamento da empresa de ônibus Urbi Mobilidade Urbana, uma das operadoras do transporte coletivo no DF. O motociclista João Santana Souto Neto, 26 anos, que trabalhava como manobrista para a empresa de transporte, saía do expediente.

João seguia na pista quando foi atingido por um Polo vermelho conduzido pelo advogado Jefferson Gonçalves de Santana, 30. Foi o próprio condutor que afirmou aos agentes da PRF sobre a dinâmica da colisão. O motociclista morreu na hora.

Segundo o relato dado à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pelos dois agentes que atenderam o flagrante, Jefferson se recusou a soprar o bafômetro, mas apresentava sinais de embriaguez, como hálito etílico, olhos vermelhos e fala arrastada.

Além disso, segundo a responsável pelo flagrante, a agente Juliana Silva Batista Moreira, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) encontrou garrafas de cerveja dentro do carro de Jefferson e também perto do veículo. O motorista foi levado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) depois de se queixar de dores na lombar.

Poucas horas antes do acidente, o advogado postou no Instagram vídeos em um bar, na companhia de amigos. Nos registros, Jefferson tira fotos de si mesmo tomando cerveja.

Fotos Stories de uma de suas redes sociais


Nas publicações de Jefferson, o advogado marca a localização do bar onde passa a noite com amigos, um estabelecimento em Santo Antônio do Descoberto (GO), no Entorno do DF, a 30 minutos do local onde houve o acidente.

Depois de ir ao hospital, o condutor foi preso em flagrante após auto de constatação de embriaguez.

Outro lado

A reportagem procurou o advogado para apresentar a sua versão dos fatos. Segundo conta Jefferson, após o acidente, o carro dele caiu em uma ribanceira, e ele foi levado ao hospital pelos bombeiros. Com dores na coluna, o advogado pediu para ser medicado.

“Chegando lá, eu fiquei muito abalado. Chorei muito, perguntava para todo mundo se as pessoas estavam bem, porque não sabia quantos eram”, narra o advogado. “Como não conseguia me mexer, me administraram um remédio que me deixou grogue”, completou.

Depois disso, segundo o condutor, os policiais chegaram à unidade de saúde e o informaram que ele teria que passar pelo teste do bafômetro. “Eu falei que não, pois, naquela circunstância, não conseguiria. Eu estava com medo, dopado, não conseguia me mover”, explicou o motorista.

Ainda segundo o advogado, os policiais começaram a pressionar o médico para que ele recebesse alta. O profissional o mandou ver um ortopedista. Conforme narra Jefferson, os policiais entraram na sala do especialista e, depois que saíram, o ortopedista apenas perguntou se ele estava sentindo dor e deu alta.

“Então, o policial me mandou entrar na viatura. Eu falei que não dava conta, mas ele disse que eu tinha de dar”, continuou o advogado. “Em momento nenhum, tiveram consideração pelo meu estado de saúde”, alegou o condutor.

O advogado conta que vai consertar o que afirma ter sido um tratamento injusto por parte dos policiais na Justiça. Questionado sobre as publicações no Instagram horas antes do acidente, o advogado preferiu não se manifestar.

O acidente de trânsito é investigado pela 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia).

Com informações do Metrópoles

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