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Adolescente foi morto em festa após se recusar a entregar corrente

Rapaz se recusou a dar uma correntinha para os assaltantes e fingiu estar armado. A partir daí, várias pessoas começaram a agredi-lo Foto: R...

Rapaz se recusou a dar uma correntinha para os assaltantes e fingiu estar armado. A partir daí, várias pessoas começaram a agredi-lo


Foto: Reprodução/Instagram


O adolescente de 15 anos morto a facadas na noite desse sábado (16/4), identificado apenas como Lucas (foto em destaque), foi atacado por um grupo de outros jovens na saída de um baile funk, em Ceilândia. Quem explica a dinâmica das agressões são os organizadores do evento.


A festa aconteceu numa chácara no Incra 9 e foi chamada por meio das redes sociais, na conta Baile dos Digitais Influencers. Segundo conta uma das pessoas que administra a página, Cyanne Oliveira, 19 anos, os organizadores não integram uma empresa de eventos, mas apenas jovens em busca de diversão.


Apesar do amadorismo, eles teriam contratado 10 seguranças para o evento desse sábado, que começou às 16h e tinha lotação máxima de 400 pessoas.


“Foi chegando mais gente e mais gente e a gente foi perdendo o controle. Apesar da equipe de revista, os adolescentes conseguiram ‘atravessar’ drogas [para dentro da festa]. A partir daí, por volta de umas 20h, começaram a acontecer brigas”, explica Cyanne.


Segundo conta a jovem, uma das organizadoras da página, uma adolescente de 17 anos usou um microfone para dizer aos frequentadores do baile que se as brigas continuassem a festa seria interrompida. Os participantes então concordaram em continuar o evento “numa boa” e a música foi restabelecida.


No entanto, mais tarde, as brigas voltaram a acontecer e a festa foi interrompida de vez.


Momento em que baile funk em que adolescente foi esfaqueado é interrompido:


“Minutos depois [da festa encerrada] ainda tinha gente discutindo, um grupo de adolescentes começou a pegar facas que estavam escondidas no pé e assaltar as pessoas lá fora”, conta Cyanne.


A partir daí começou uma espécie de arrastão, com assaltantes levando celulares e outros pertences de pessoas que tinham saído da área da festa e estavam esperando ônibus ou carros de aplicativo. “Mandei os seguranças para fora, pra ajudar quem estava lá”, lembra a organizadora do evento.


Então, outras pessoas que ainda estavam na chácara também começaram a roubar. Foi quando abordaram o adolescente de 15 anos que acabou esfaqueado.


“Foram tentar roubar uma corrente dele e ele não deixou e fez um gesto que estava armado pro cara. Nessa hora, foram uns 10 pra cima dele e bateram, todo mundo viu, mas ninguém fez nada”, narra Cyanne.


A jovem diz que depois que pararam as agressões ela chamou uma segurança que sabia realizar os primeiros-socorros para ajudar Lucas, enquanto outras pessoas tentavam chamar o Corpo de Bombeiros por telefone. Após várias ligações falharem, colocaram o jovem dentro de um carro e tentaram levá-lo a uma unidade de saúde, mas Lucas morreu no caminho.


A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada depois de receber informações sobre o esfaqueamento, mas quando chegou ao local do crime o evento estava encerrado e os policiais não encontraram testemunhas.


“Algumas pessoas que ainda estavam no local relataram que houve uma discussão, mas não tinham ciência de esfaqueamento”, informou a PMDF. O Samu foi chamado para dar assistência médica à vítima, no entanto, a Secretaria de Saúde não detalhou quando os socorristas chegaram ao local ou se chegaram tratar do adolescente.


Agora, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) vai investigar o caso.


Com informações de Metrópoles

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