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Polícia apreende passaporte de médico que fez hidrolipo em diarista morta após procedimento

Profissional prestou depoimento por seis horas. Também foram ouvidos viúvo, filha e outra paciente que também passou por complicações Rio de...

Profissional prestou depoimento por seis horas. Também foram ouvidos viúvo, filha e outra paciente que também passou por complicações


Rio de Janeiro – O médico colombiano Brad Alberto Castrillon SanMiguel teve o passaporte apreendido. Uma paciente que passou por uma hidrolipo no consultório do profissional, no Carioca Offices, na zona norte do Rio, morreu logo após o procedimento. Ele foi retido pela polícia pouco depois, tentando fugir.


No depoimento que prestou à polícia por mais de seis horas, o médico ter prestado socorro por 30 minutos ininterruptos a Maria Jandimar Rodrigues, de 39 anos. A diarista morreu após passar por uma lipo.


Após o interrogatório, o profissional, que teria tentado fugir após a paciente morrer no estacionamento do centro comercial, teve o passaporte apreendido pela polícia. A defesa do médico teria reforçado a informação de que a reanimação e a assistência de socorro à paciente teria acontecido do lado de fora da clínica, com a presença de profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).


Além do médico, Wagner Vinicius Morais de Carvalho, de 33 anos, e Brenda Rodrigues, de 21, viúvo e filha de Maria Jandimar, também prestaram depoimento à polícia e reclamaram por Justiça, pedindo a prisão do profissional. O médico colombiano foi liberado após ser ouvido pela polícia. Porém, por ser estrangeiro, teve o passaporte retido para impedir que ele deixe o país.


Responsável pela investigação do caso, o delegado Renato Carvalho recolheu câmeras de segurança do Carioca Shopping, onde fica o anexo Carioca Offices, onde funcionava o espaço usado para os procedimentos. O delegado também aguarda resultado de exames complementares do Instituto Médico-Legal (IML) para tentar identificar a causa da morte da diarista, classificada como inconclusiva numa primeira análise.


A ideia de um procedimento mal sucedido ser a causa do óbito acabou reforçada por outra paciente de Brad Alberto, a promoter Daiana França, que ao saber da morte de Maria Jandimar procurou a delegacia e denunciou o médico como responsável pelas complicações que teve após realizar procedimentos estéticos com o profissional.


Daiana teve infecção generalizada que deixou sequelas como dificuldades para andar e uma incisão, ainda aberta, frutos de uma lipo e de um preenchimento nas nádegas feitos em 4 de novembro. Ela ficou 23 dias internada, 16 deles num CTI.


Com informações de Metrópoles 

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