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Cachorro morre atropelado durante corrida entre cavalos e motos em uma praia

Palco de corrida ilegal fica em praia restrita entre as cidades Peruíbe e Itanhaém (SP), próxima a aldeias indígenas. Mulher também foi atro...

Palco de corrida ilegal fica em praia restrita entre as cidades Peruíbe e Itanhaém (SP), próxima a aldeias indígenas.


Mulher também foi atropelada e ficou ferida — Foto: g1 Santos

Uma mulher teve o braço quebrado e um cachorro morreu ao serem atropelados durante uma corrida entre cavalos e motos em uma praia no limite entre as cidades Peruíbe e Itanhaém, no litoral de São Paulo. Um vídeo que circula nas redes sociais e foi obtido pelo g1 nesta sexta-feira (31) mostra o momento do acidente.


Nas imagens, é possível ver que uma mulher e um cachorro estavam na faixa de areia da praia do Taniguá, quando são surpreendidos pelos participantes da corrida irregular. Um dos motociclistas chega a cair da moto após atropelar o cachorro.


Conforme informações do Conselho de Proteção e Bem Estar Animal da cidade, o animal morreu no local. Um segundo vídeo mostra quando uma multidão surge para prestar socorro à mulher, que teve o braço quebrado, e ao motociclista que também ficou ferido.


A área é um local isolado, em frente às aldeias indígenas do Piaçaguera e em seu trecho mais próximo à divisa, com acesso pela Avenida Santa Cruz. O local tem sido palco da invasão por cavaleiros que realizam atividades ilegais de corridas.


Questionadas pelo g1, as prefeituras de Itanhaém e Peruíbe informaram que não foram notificadas sobre essa ocorrência. No entanto, Peruíbe afirmou que a prática da atividade de corridas ilegais envolvendo cavalos é recorrente no local.


Em nota, Peruíbe informou que, em razão disso, a administração municipal informou que realiza ações constantes de fiscalização e com apoio do Conselho Municipal de Bem-estar Animal fechou a praia para frear esse tipo de atividade. A área faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha Litoral Centro e é acesso para as aldeias indígenas Tapirema e Awa porungawa Djú.


A administração municipal informou que o fechamento da praia é uma ação que vem sendo articulada há algum tempo pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, o Conselho Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal (Combem) e ambientalistas. A medida não foi realizada antes porque não havia até então entendimento com os índios que tem seus acessos pela praia.


Ainda de acordo com a prefeitura, na semana passada os entendimentos com os caciques foram concluídos e o fechamento foi agendado pela Secretaria Municipal de Obras. O serviço foi realizado na manhã de quarta-feira (29).


O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), que informou que não há registros de ocorrência relacionados com os fatos das imagens. Até a última atualização, a reportagem não havia conseguido localizar a mulher vítima do atropelamento.


Fonte: G1

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