Page Nav

HIDE

Pages

Últimas notícias

latest

Parentes de vítimas de chacina, exigem resposta das autoridades um mês após morte Lázaro

Um mês após o maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos, ser morto durante troca de tiros com a polícia, parentes da família assassinada na chacina no...


Um mês após o maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos, ser morto durante troca de tiros com a polícia, parentes da família assassinada na chacina no Incra 9, em Ceilândia, continuam com medo e sem respostas. Os entes queridos ainda não tiveram acesso ao processo de apuração que corre na Polícia Civil do Distrito Federal por estar em segredo de Justiça.

Eles não sabem se Lázaro agiu sozinho, se mais alguém pode estar rondando a família. Não sabem a motivação do crime e ainda estão receosos porque o chacareiro Elmi Caetano, 74 anos, suspeito de acobertar a fuga de Lázaro, saiu da prisão em um município do Entorno do DF.


“Eles estão com medo. A polícia de Goiás encerrou as investigações. O chacareiro foi indiciado, o MPGO aceitou denúncia contra ele, mas o homem foi solto. Mesmo com tornozeleira eletrônica, os parentes estão apreensivos”, contou o advogado da família Vidal, Fábio Alves.

No dia 9 de junho, Lázaro teria matado quatro integrantes da família. Digitais dele foram encontradas na casa. Investigações preliminares apontam que Lázaro teria usado uma arma de fogo e uma faca para matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, após invadir a chácara da família, no Incra 9, em Ceilândia. O assassino ainda levou a mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, 43.

O corpo dela foi achado no dia 12 de junho na mesma região. O laudo indica que Cleonice levou um tiro na cabeça, teve a orelha cortada enquanto estava viva e há indícios de violência sexual.

Depoimentos prestados à Polícia Civil do DF (PCDF) por testemunhas durante as investigações da morte da família Vidal, em 9 de junho, no Incra 9, em Ceilândia, indicavam que Lázaro não agia sozinho.


Uma pessoa que teve a chácara invadida em 17 de maio no DF contou que o psicopata chegou a se desculpar “dizendo que tinham encomendado uma cabeça, mas que ele havia entrado na casa errada”. Isso ainda não foi elucidado.

Ainda em apuração

Após os assassinatos, Lázaro empreendeu fuga por 20 dias. A Polícia Civil do DF (PCDF) investiga o assassinato da família Vidal. O responsável pelo caso é o delegado-chefe da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O/Ceilândia), Raphael Seixas.


“A família está tentando reunir tudo o que pode. Lembrar de fatos, levar informações até a polícia. Tudo que eles conseguem, passam para mim. Por meio de procuração, eu os represento. A polícia do DF tem ouvido muita gente, testemunhas. Pedimos a quebra de sigilo para saber o que tem acontecido, mas ainda não houve decisão”, completou o advogado da família Vidal.

Pontas soltas

A morte de Lázaro não encerrou as investigações da polícia, e muitas perguntas ainda precisam ser respondidas. Na segunda-feira (26/7), a Polícia Civil de Goiás concluiu uma das investigações sobre a participação de outras pessoas na fuga do bandido Lázaro Barbosa.

Foram indiciadas a ex-sogra de Lázaro, Isabel Evangelista De Sousa, e as ex-companheiras, Luana Cristina Evangelista Barreto e Ellen Vieira da Silva.


O chacareiro Elmi Caetano Evangelista, 74 anos, também foi indiciado, teve denúncia aceita pelo Ministério Público de Goiás e responde a processo na Justiça para saber qual a participação dele no caso. O homem chegou a ficar preso, mas foi libertado mediante o uso de tornozeleira.

O Código Penal considera transgressão ajudar autor de crime para que ele não seja alcançado pela polícia ou outra autoridade pública. A pena é de um a seis meses e multa.

Elmi foi um dos principais alvos do trabalho investigativo para a captura de Lázaro. Segundo a apuração, o fazendeiro teria auxiliado o fugitivo com abrigo e comida. Teria, ainda, proibido que a força-tarefa entrasse em sua propriedade para realizar buscas. Além do auxílio na fuga de Lázaro, ele foi autuado em flagrante e indiciado por posse irregular de duas armas de fogo.


Com relação às mulheres, a PCGO concluiu que as três tiveram contato com o fugitivo durante a perseguição e não o denunciaram. O inquérito foi enviado ao Judiciário no dia 22 de julho, segundo o site do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).

Com informações do Metrópoles

ليست هناك تعليقات