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Após eliminar o Egito e avançar pela oitava vez à semifinal olímpica, Brasil demostra confiança, confira

 A Seleção está pela oitava vez em 14 participações na semifinal do torneio masculino de futebol dos Jogos Olímpicos. Na manhã deste sábado,...


 A Seleção está pela oitava vez em 14 participações na semifinal do torneio masculino de futebol dos Jogos Olímpicos. Na manhã deste sábado, os comandados de André Jardine venceram o Egito por 1 x 0 no Saitama Stadium, a cerca de 40km da capital japonesa Tóquio. Com o resultado, os atuais campeões olímpicos repetem os desempenhos de Montreal-1976, Los Angeles-1984, Seul-1988, Atlanta-1996, Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016: terminou no mínimo entre os quatro melhores da competição.

Semifinalista olímpico pela primeira vez, o lateral-direito Daniel Alves admitiu que a classificação deveria ter sido mais fácil."Podíamos ter feito mais um gol. Mas não existe jogo fácil. As equipes evoluíram muito, criam dificuldades, mas em nenhum momento perdemos o controle. Tivemos chances para fazer mais gols e o placar acabou sendo injusto pelas chances que criamos", avaliou em entrevista à tevê Globo.


O Brasil continua firme no propósito de repetir o feito da arquirrival Argentina. Os hermanos conquistaram o bicampeonato olímpico em edições consecutivas em Atenas-2004 e Pequim-2008. Além do país vizinho, somente Grã-Bretanha, Uruguai e Hungria fizeram a dobradinha.

A trupe de Richarlison e companhia voltará a campo na madrugada de terça-feira, às 5h, em Kashima, contra o remanescente do duelo entre México e Coreia do Sul. O jogo começou às 8h (de Brasília) e está em andamento. Favorita ao título por contar com seis jogadores que disputaram a Euro-2020, a Espanha desbancou a Costa do Marfim de virada, por 5 x 2, e também está na semifinal. Anfitrião, o Japão desbancou a Nova Zelândia nos pênaltis e enfrentará a Fúria na outra semifinal. Campeã em Barcelona-1992, a Espanha sonha com o bicampeonato.


Como esperado, o primeiro tempo foi um jogo de paciência. O Egito não mudou o plano usado na fase de grupos contra Espanha, Argentina e Austrália. Os campeões da Copa Africana de Nações Sub-23 estavam organizadas no 5-4-1 sem a bola e no 3-5-2 com a posse dela. Os Faraós começaram tentando congestionar a área do Brasil e criaram oportunidade com Tawfik. O ala-direito finalizou com perigo, mas o goleiro Santos estava atento ao lance.

Aos poucos, o Brasil foi ganhando território e impondo. Antony arriscou para fora. Richarlison aproveitou rebote da defesa egípcia e acertou o rosto do goleiro El Shenawy. Douglas Luiz tentou de fora da área, mas a bola subiu demais. Aos 36 minutos, Richarlison recebeu a bola de Claudinho, rolou para o meio da área e Matheus Cunha acertou o canto direito do Egito para abrir o placar e dar tranquilidade ao time para lidar com o paredão do adversário. O segundo passou perto depois de uma cobrança de falta de Douglas Luiz.


O Brasil voltou para a etapa final decidido a resolver logo o jogo. Com menos de dois minutos, Antony e Matheus Cunha desperdiçaram duas oportunidades. As duas finalizações foram tortas. Na mais perigosa delas, o goleiro El Shenawy conseguiu desviar a bola para escanteio.

Com a vantagem construída na etapa inicial, o Brasil tornou o segundo tempo bem fácil do que o primeiro, mas abusou de desperdiçar gols. Paulinho perdeu excelente oportunidade ao chutar em cima do goleiro do Egito. A vantagem, que poderia ser de dois ou três gols, foi deixando o jogo tenso e encorajando os Faraós. O Egito passou a rondar a área do Brasil, mas a zaga brasileira controlava as tramas do adversário e tentava acionar os contra-ataques. O Egito passou a alçar bolas na área, arriscou chutes de meia distância, mas o Brasil segurou um placar que poderia ter sido mais dilatado. 

FICHA TÉCNICA


 


1 BRASIL (1-4-3-3)

Santos;

Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana;

Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Reinier);

Antony (Malcom), Matheus Cunha (Paulinho) e Richarlison (Gabriel Menino)

Técnico: André Jardine


0 EGITO (1-5-4-1)

El Shenawy;

El Eraki (Ashour), Osama Galal, Hegazy, El Wench e Fotouh;

Akram Tawfik, Ammar Hamdy, Ammar, Taher Mohamed (Maher) e Ramadan Sobhi;

Rayan (Mohsen)

Local: Saitama Stadium, em Saitama

Gol: Matheus Cunha, aos 36 minutos do primeiro tempo

Cartões amarelos: Antony (Brasil) e Akram Tawfik (Egito)

Público e renda: portões fechados

Árbitro: Chris Beath (Austrália)

Com informações do correio Brasiliense

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