“Eu olhei para trás e vi uma nuvem branca. Só deu tempo de gritar ‘sobe, sobe, sobe!’, aí já veio aquele tanto de água, veio gente caindo ...
“Eu olhei para trás e vi uma nuvem branca. Só deu tempo de gritar ‘sobe, sobe, sobe!’, aí já veio aquele tanto de água, veio gente caindo já desmaiada, veio tudo de uma vez”.
Essa é a principal memória que o paulista Luiggi Pavaneli tem da cabeça d’água que arrastou 20 banhistas e deixou dois mortos em Capitólio, no Sul de Minas, nesse sábado (2).
Ele estava em um passeio com a família no momento do acidente e contou ao BHAZ que não consegue esquecer a cena desesperadora.
Luiggi, que mora em Franca, município no interior de São Paulo, viajou com um grupo de 20 pessoas para Capitólio. Dez deles – incluindo quatro crianças – estavam no local no momento que a água desceu.
Todos ficaram ilhados por quase sete horas. “Eu, meu tio, meu irmão, as duas meninas do meu irmão, a minha cunhada, duas menininhas pequenininhas que estavam sob nossa responsabilidade… Todos estavam embaixo da cachoeira mesmo. Nós ficamos os dez ilhados no mesmo lugar”, lembra.
Com informações do Metrópoles
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