Imagem retirada do google Justiça do Distrito Federal decretou a falência da Viação Planalto (Viplan), empresa que operou o sistema de t...
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A empresa deixou de operar no transporte público em 2011, quando perdeu a licitação para renovação do sistema e acumulou dívidas trabalhistas. A empresa pertence à família Canhedo e tinha cerca de 4 mil funcionários quando deixou atuar no DF.
A Vara de Falências também determinou a suspensão de todas as ações ou execuções contra a Viplan até que o processo de falência seja encerrado. O pedido de falência foi feito por um credor da empresa. A decisão da Justiça também ordena a “lacração do estabelecimento da falida” com urgência.
A sentença determina igualmente que os bens em nome da empresa, incluindo eventuais valores em contas bancárias. A magistrada determinou que as contas em nome da empresa sejam bloqueadas e proíbe que qualquer veículo em nome da Viplan volte a circular.
Segundo Éverson Ricardo Arraes Mendes advogado da Viplan disse que um acordo foi firmado entre a empresa e o credor e foi paga a quantia devida de R$ 10 mil, quitando a dívida. O advogado explicou que talvez a magistrada não tenha "se atentado ao detalhe" e não colocou o acordo nos autos. A defesa pediu a "reconsideração" da decisão, para reverter a sentença, e pretende continuar com o processo de recuperação judicial.
A Viplan tentava uma recuperação judicial e conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STJ) a suspensão do leilão dos veículos da companhia. O leilão havia sido autorizado pela 10ª Vara de Trabalho de Brasília e serviria para pagar as dívidas trabalhistas da empresa, mas a Justiça entendeu que a perda de bens atrapalharia o processo de recuperação, que estava tramitando na época.
Em 2013, o governo do DF gastou R$ 15 milhões com rescisões trabalhistas de cerca de 3 mil funcionários da Viplan. O grupo operava 30% do transporte do DF, e o governo teve de pagar as rescisões porque houve intervenção na empresa. O pagamento também permitiu que os funcionários fossem recontratados pelas novas companhias que assumiram o sistema.
Por: Angley Dias
DF URGENTE
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